PH acompanha de perto o presente e o futuro do aço no Brasil

No maior evento siderúrgico do país, os representantes da PH conheceram os caminhos do crescimento sustentável do aço

Com a participação de stakeholders da indústria do aço, especialistas e lideranças dos cenários econômico e empresarial, o Congresso Aço Brasil ditou os rumos mundiais da siderurgia para os próximos anos. Representantes da PH estiveram em agosto no evento em São Paulo, lado a lado com clientes como Aperam ArcelorMittal, Gerdau, Simec, Sinobrás e Vallourec.

O congresso contou com palestras, painéis e debates sobre o momento do aço no país, bem como perspectivas e direcionamentos futuros do segmento. Um dos aspectos favoráveis é a projeção de crescimento significativo para o Brasil como produtor de aço nos próximos anos, isso em função da redução na produção chinesa. A desaceleração se dará pela queda de demanda do consumo interno, atualmente na casa de 608k por habitante. Com isso, as demandas serão redistribuídas para países emergentes, como o Brasil e a Índia.

Medidas de proteção surtindo efeitos

Outro aspecto positivo pontuado no Congresso é que as medidas de proteção quanto às importações de aço no Brasil começaram a surtir efeito, com resultados de vendas deste primeiro semestre superando o mesmo período do ano passado. As vendas internas sobem 3,5% em relação a 2023 e as importações fecharam o semestre com percentual 26,1% menor do que o mesmo período em 2023. Com isso, a produção de aço bruto é estimada para fechar o ano 2024 com percentual 0,7% acima do que no ano passado. “Os números ainda não encantam, mas corrigem uma rota terrível que o setor estava seguindo”, analisa o Diretor Comercial da PH Intralogística e Serviços, Ricardo Gonzaga.

Políticas globais desalinhadas

Ricardo também destaca a legítima preocupação dos CEO’s brasileiros quanto ao desalinhamento das políticas globais. Países asiáticos, responsáveis por 81% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE), não tiveram o mesmo comprometimento que o Brasil e o Japão de zerar ou compensar suas emissões até 2050. “O setor siderúrgico não é o grande vilão da emissão dos gases de efeito estufa. No mundo, as siderúrgicas emitem cerca de 7% de GEE, enquanto nas siderurgias brasileiras a porcentagem é ainda menor, de 4%”, afirma Ricardo. “Mesmo assim o Brasil está entre os países que fecharam as políticas de transição energética e descarbonização com a união europeia, o que é muito bacana. Entretanto, grandes investimentos financeiros serão feitos, enquanto grandes emissores mundiais, como a Ásia, não terão essa mesma obrigação firmada”, explica. Dessa forma, há preocupação declarada com esse ponto de perda de competitividade com os aços que entram importados no Brasil.

Comparativo do compromisso para atingir *Net zero

Brasil – Até 2050
Japão – Até 2050
China – Até 2060
Índia – Até 2070
*zero emissões líquidas de carbono ou compensação das emissões

Fortes e unidos para novos desafios

Após dias de grande aprendizado e networking, Anderson Velloso, Head de Novos Negócios da PH Intralogística e Serviços, agradece ao Instituto Aço Brasil a oportunidade de fortalecer presença no mercado e abrir novas oportunidades de negócio. “Essa conexão direta com o cliente reforça o compromisso da PH de sempre buscar um atendimento de excelência. Seguimos fortes e unidos para novos desafios”, finaliza.

 

 

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