PH De Portas Abertas: uma empresa de pessoas
“Na PH, acreditamos que a força motriz por trás de tudo que fazemos são as nossas pessoas. Somos uma empresa que opera equipamentos, mas sem o talento e dedicação da nossa equipe, nada seria possível. Por isso, cultivar um ambiente de trabalho acolhedor e valorizar o bem-estar dos nossos colaboradores é um dos nossos principais pilares.”
A série PH De Portas Abertas apresenta uma entrevista com a diretora Ana Cristina Franco Rocha Fernandes, responsável pela Diretoria de Pessoas e Administrativa. Ana nos apresenta uma gestão que atua de forma bem próxima aos colaboradores, com escuta ativa e tomando ações em cima das sugestões muitas vezes dadas pelo próprio time. A prova de que as contribuições são muito bem-vindas são os projetos implementados recentemente pela empresa. Confira nesta entrevista.
Como você alinha a estratégia de desenvolvimento humano com os objetivos gerais da empresa?
O objetivo geral é pessoas. Já está no DNA da PH. Pouco a pouco vamos entendendo os nossos nichos, trazendo os grupos e toda a turma vai se envolvendo aos poucos. É importante que todos sejam parte, por isso, valorizar questões de desenvolvimento humano é o que nos possibilita o real alinhamento coletivo. Hoje as unidades sentem que fazem parte! Como vemos no slogan: “Moldando para todos ficarem com o mesmo discurso.”
Quais são os principais programas de desenvolvimento de talentos implantados recentemente?
Destacamos o Relatório de Sustentabilidade apresentado aos stakeholders da PH. Neste relatório divulgamos projetos implantados pela empresa que demonstram ações tomadas a partir da escuta ativa dos colaboradores. São eles:
- Café e Prosa – a diretoria vai até as Unidades para um café especial com os colaboradores, com o objetivo de escutar suas dificuldades e coletar sugestões. Para participar, basta ao funcionário fazer sua inscrição na unidade, lembrando que nesse projeto não podem participar as lideranças, nem a equipe Administrativa.
- Comissão de acordo coletivo – antes da proposta de qualquer acordo coletivo nas nossas Unidades é formada uma comissão de colaboradores. Essa é uma maneira de propiciar um momento para a escuta dos desejos deles e montar nossos acordos com base nisto.
- SPG e CSE – antes da promoção desses encontros temos uma comissão das Unidades atuando junto ao coorporativo, visando entender as maiores demandas. A partir daí, essas necessidades das Unidades são levadas para serem desenvolvidas nos encontros.
- Projeto Valorizar – essa iniciativa é uma proposta da empresa de valorização interna dos colaboradores. Quando se abre um vaga dentro da Unidade sempre valorizamos primeiramente as pessoas internas, com um processo específico para a ocupação dessas vagas.
Como você mede o sucesso desses programas e iniciativas?
Nossa meta é o engajamento. Para avaliar a eficácia, temos algumas ferramentas que nos subsidiam, como Pesquisa de Satisfação, Avaliação de Conteúdo e Plano de ação. A participação em cada iniciativa mensura quantas pessoas estão sendo envolvidas.
De que maneira você trabalha para promover uma cultura organizacional positiva e inclusiva?
Cultura e engajamento são os pilares. Alcançamos ambos trabalhando os nichos de pessoas na empresa. Dessa forma, é possível conseguir cascatear essa cultura por meio dos encarregados.
Quais são as estratégias mais eficazes que você utiliza para aumentar o engajamento e a satisfação dos funcionários?
Temos avaliação de desempenho, benefícios expandidos para familiares e plano de cargo e salários. A Pesquisa de Clima, realizada de 2 em 2 anos, nos sinaliza como a empresa está caminhando sob a ótica dos nossos colaboradores. Em 2023 a pesquisa apontou que 96.9% dos nossos funcionários se sentem orgulhosos em trabalhar na PH.
Quais são as principais iniciativas de diversidade e inclusão que você lidera na empresa?
Trabalhamos com oportunidades exclusivas para mulheres e atuamos na inclusão das pessoas com deficiência com cotas de vagas para PCD.
Quais características você considera essenciais para um bom líder dentro da sua organização?
Novamente volto com a palavra escuta, que considero uma característica essencial nas lideranças para obterem resultados efetivos em uma organização. Um bom líder, além de saber escutar, precisa ser inspiração para as pessoas e construir uma boa relação com os seus liderados.
Como você identifica e desenvolve futuros líderes na empresa?
É possível identificá-los por meio dos projetos, da atuação nos programas e identificação dos perfis. O desenvolvimento pode se dar de várias formas, como por meio do Projeto Valorizar e demais projetos de capacitação.
Quais são os maiores desafios que você vê atualmente no campo do desenvolvimento humano?
O mundo corporativo tem o desafio de reter bons profissionais que queiram se envolver na empresa, enfim, que comprem a causa de fato.
Como se dá o formato de trabalho remoto e híbrido e quais as perspectivas para os próximos anos em termos de novas tendências e tecnologias?
Na PH funciona bem esse formato de trabalho. Quanto ao futuro e inovações, acredito em ferramentas para o desenvolvimento humano, com condição de mapear a pessoa certa para o lugar certo. Já fazemos hoje o uso de inteligência artificial para lideranças. Será possível agregar combinação do IA + outras ferramentas + feeling de conversas.
Como você coleta e utiliza feedback dos funcionários para melhorar continuamente os programas?
Por meio das Avaliações de Desempenho contínuas. É preciso compreender que feedback faz parte e que não é pessoal.
Pode compartilhar um exemplo de uma iniciativa de desenvolvimento humano que foi ajustada com base no feedback dos funcionários?
Escutar e entender os anseios dos colaboradores e estimular que se expressem é um compromisso levado a sério na PH. Implantamos o Programa Bem-Estar e Equilíbrio, projeto piloto que nasceu na Central Administrativa, em Belo Horizonte, e será replicado em todas as unidades. Somos uma empresa de pessoas, entendemos que estas pessoas precisam estar físico e emocionalmente equilibradas e que isso é um desejo de todo colaborador.